Sintese decreta greve por tempo indeterminado
Terminou ao meio dia a assembléia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), que reuniu centenas de professores da capital e interior do Estado.
Após analisar a proposta apresentada pelo governo, o sindicato que esteve reunido com os secretários da educação, Orçamento, Planejamento e Gestão e articulação política levou o que foi apresentado para a assembléia. A categoria rejeitou por unanimidade.
De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rubens Marques, o Dudu, os professores lamentaram a falta de uma proposta justa. Dudu mencionou que o reajuste que corresponde ao pagamento do piso é de 15,85%, mas o governo contemplaria apenas 5,7%, valor que não agradou. “Foi decretada a greve a partir de segunda-feira [23] por tempo indeterminado. O Sintese vai anunciar a decisão para o governo amanhã [18]. A proposta é ruim porque acaba com a carreira do magistério”, diz Dudu.
Negociação
Os secretários de Educação, Belivaldo Chagas; da Casa Civil, Oliveira Júnior e de Articulação Política e Relações Institucionais, Chico Buchinho, estiveram na manhã desta terça-feira, 17, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) para entregar a proposta do governo para a categoria.
A reunião ocorreu a portas fechadas e durou cerca de 40 minutos. Na saída, os secretários preferiram não comentar os detalhes da proposta. O secretário Chico Buchinho disse apenas que a proposta foi a mesma discutida na última segunda-feira, 16.
A presidente do Sintese, Angela Melo, afirmou que o sindicato não aceita a proposta. “Essa proposta é inviável para a categoria, não vamos nem encaminhar para a assembléia”, disse a sindicalista que afirmou que os professores permanecem em indicativo de greve.
Por Kátia Susanna
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