Meteoros são vistos no céu do Brasil




Uma "bola de fogo" no céu da Grande Vitória deixou capixabas perplexos na manhã desta quarta-feira (20). O fenômeno deixou um rastro por onde passou.


Várias pessoas presenciaram a cena, que virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais nesta quarta.

Segundo o professor do Departamento de Física da Ufes e também diretor técnico científico do planetário, Sérgio Bisch, trata-se de um possível pequeno meteoro.

Sérgio afirmou que a queda de meteoros é um fenômeno natural que ocorre todos os dias, mas em proporções variadas. “Todos os dias se ficarmos observando o céu, vamos ver a queda de pequenos meteoros. Entretanto, esse que caiu hoje tem um tamanho considerável, para ter chamado a atenção de tanta gente", disse.

A bola de fogo foi vista de vários bairros de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e ainda de outros pontos do Estado.



ITALIA

Às 19:18, dessa Quarta-feira, 20, uma luminosa bola de fogo foi avistada nos céus do sul da Itália. Os primeiros relatos são provenientes do Stretto di Messina, apontando um bólido sobre o mar Jônio, com direção do norte para o sul, de coloração esverdeada e muito brilhante. Estamos pendentes de outros relatos para saber o alcance do avistamento.
A visão deste corpo celeste é caracterizado por um rastro de fogo que cai muito rápido do céu, deixando atrás de si um rastro de luz que dura poucos segundos, e que só em raríssimos casos assume uma periculosidade similar ao que ocorreu sobre a região de Chelyabinsk. Podem assumir varias colorações : do branco ao vermelho , do verde ao laranja, (em alguns casos podem vir a explodir) dando vida a um espetacular show de luzes (denominados flare), originando um espetáculo memorável para os observadores mais sortudos.

Estes fenômenos de fato não podem ser previstos, e são imprevisíveis para muitos observadores. Emalguns casos, os bólidos podem produzir também um ruído similar a de um trovão distante por causa da explosão. Meteoros pouco luminosos podem ser observados em qualquer noite do ano, desde que seja de um lugar escuro e longe da polução luminosa.

A trilha se torna visível quando há o atrito com as moléculas do ar que lhe esquenta fazendo a incandescência. Queimam geralmente a uma altura de 80 Km na nossa Ionosfera e quando assumem uma luminosidade muito elevada se definem “bólidos”, um termo utilizado comumente pelos apaixonados mas não aceito pela comunidade científica, a qual não classifica estes objetos de acordo com seu respectivo brilho.



Nem todos os meteoros são associados às próprias chamas, e neste caso, se fala de meteoro esporádico, grãos de poeira casuais que orbitam no sistema solar, e que em modo imprevisível podem finalizar seu caminho no nosso planeta. Talvez, grande parte dos meteoritos que caem em terra, e que recebem a denominação de meteoritos pertençam a esta categoria.



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